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Escravidão, Mestiçagens, Populações e Identidades Culturais

Este Escravidão, mestiçagens, populações e identidades culturais, nosso novo livro, traz os textos apresentados pelos conferencistas e pelos participantes das mesas-redondas do encontro realizado em 2008, nas dependências da Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União Vitória-FAFIUV, no Paraná. Assim como no livro anterior, incluímos as contribuições de historiadores de carreira já consolidada e de jovens pesquisadores, congregando reflexões maturadas e resultados de investigações recentes, realizadas sob as mais novas perspectivas historiográficas. As abordagens teórico-metodológicas são variadas, assim como é diverso o universo das fontes e dos temas enfocados pelos autores. No geral, entretanto, são textos nos quais se estudam a escravidão negra e a indígena; o trânsito de culturas africanas nas Américas; as dinâmicas históricas das mestiçagens biológicas e culturais; o mundo dos alforriados e os aspectos econômicos da sociedade brasileira durante o período colonial e o Império. O Brasil é, naturalmente, o foco principal dos textos, mas as comparações e as conexões estabelecidas o colocam, em vários momentos, relacionado a outras sociedades, marcadamente as da América espanhola, da Europa e da África, assim como se procedeu a comparações entre as distintas áreas internas brasileiras. Os capítulos são, portanto, frutos do intercâmbio de idéias e dos debates teórico-conceituais que têm norteado os trabalhos do Grupo. 

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Escravidão, Mestiçagem e Histórias Comparadas

Escravidão, Mestiçagem e Histórias Comparadas é composto, em grande medida, de textos de jovens historiadores, que terminaram recentemente seus mestrados e doutorados ou que ainda se encontram preparando-os. Isso não retira deles a qualidade, e, ainda mais importante, são registros importantes sobre como essa geração tem participado do esforço de revisão e de inovação do tratamento dispensado à temática. Ficará claro para o leitor, que a opção pela perspectiva comparada não implica em exterminar as dimensões locais e regionais do escravismo e das mestiçagens, mas significa tomar os temas para além daquelas fronteiras por vezes reducionistas e percebê-los no seio de relações sociais que quase sempre serviram de base para as “pontes” estabelecidas entre o locus e o orbis. Enfim, o primeiro livro do Grupo é uma coleção preciosa de textos recentes, no sentido mais amplo desse termo, escritos por esses jovens historiadores que, em breve, estarão formando novos historiadores, sob novas perspectivas historiográficas, nutrindo, assim, a dinâmica espetacular dos domínios movediços de Clio.

 

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Escravidão, Mestiçagens, Ambientes, Paisagens e Espaços

Neste novo livro, escravidão e mestiçagens aparecem estudadas em conexão com ambientes, paisagens e espaços. Os textos aqui apresentados resultaram de nosso último encontro, ocorrido em Niterói, em 2010. A proposta, nessa edição, foi privilegiar a espacialidade em nossos esforços de análise da temática essencial do Grupo. Assim, instituímos em nossos textos as categorias espaciais como lentes pelas quais pudemos ver mais detalhadamente as realidades escravistas e mestiças coloniais e oitocentistas e como dimensões históricas que fomentaram as dinâmicas sociais e que, ao mesmo tempo, resultaram delas. Desconstruir binômios, dicotomias e antagonismos tem sido prática freqüente na historiografia contemporânea e isso vem permitindo a identificação de complementaridades históricas ofuscadas pela aplicação, sobre o passado, de modelos teóricos pré-estabelecidos. Neste livro, além do continum entre dimensões espaciais, tais como urbe, sub-urbe e áreas rurais, buscou-se, também, desprivilegiar os espaços urbanos como o único locus do exercício da política, por exemplo. Dessa forma, os autores tomaram as espacialidades coloniais e oitocentistas como produtos peculiares da história desse universo, que, por isso, precisa ser cada vez mais estudado de maneira integrada. Os espaços aqui enfocados foram construídos de forma compartilhada (o que não significa equalizada) por índios, negros, brancos, crioulos e mestiços de todas as “qualidades”, homens e mulheres, escravos, forros e livres e conhecê-los melhor, a partir do eixo Escravidão e Mestiçagens, tornou-se o maior objetivo dos pesquisadores do Grupo. 

 

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Livros da série Escravidão e Mestiçagens

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